sábado, 15 de abril de 2023

EGITO

 A Civilização egípcia data do ano de 4.000 a.C., permanecendo relativamente estável por 35 séculos, apesar de inúmeras invasões das quais foi vítima.

Em 1822, o francês Jean François Champollion decifrou a antiga escrita egípcia tornando possível o acesso direto às fontes de informação egípcias. Até então, o conhecimento sobre o Egito era obtido através de historiadores da Antiguidade greco-romana.

O MEIO AMBIENTE E SEUS IMPACTOS

Localizado no nordeste africano de clima semi-árido e chuvas escassas ao longo do ano, o vale do rio Nilo é um oásis em meio a uma região desértica. Durante a época das cheias, o rio depositava em suas margens uma lama fértil na qual durante a vazante eram cultivados cereais e hortaliças.

O rio Nilo é essencial para a sobrevivência do Egito. A interação entre a ação humana e o meio ambiente é evidente na história da civilização egípcia, pois graças à abundância de suas águas era possível irrigar as margens durante o período das cheias. A necessidade da construção de canais para irrigação e de barragens para armazenar água próximo às plantações foi responsável pelo aparecimento do Estado centralizado.

Nilo > agricultura de regadio > construção de obras de irrigação que exigiam forte centralização do poder >monarquia teocrática

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

A história política do Egito Antigo é tradicionalmente dividida em duas épocas:

Pré-Dinástica (até 3200 a.C.):ausência de centralização política.

População organizada emnomos(comunidades primitivas) independentes da autoridade central que era chefiada pelosmonarcas. A unificação dos nomos se deu em meados do ano 3000 a.C., período em que se consolidaram a economia agrícola, a escrita e a técnica de trabalho com metais como cobre e ouro.

Dois reinosAlto Egito(sul) eBaixo Egito(norte) surgiram por volta de 3500 a.C. em consequência da necessidade de se unir esforços para a construção de obras hidráulicas.

Dinástica:forte centralização política

Menés, rei do Alto Egito, subjugou em 3200 a.C. o Baixo Egito. Promoveu a unificação política das duas terras sob uma monarquia centralizada na imagem do faraó, dando início ao Antigo Império, Menés tornou-se o primeiro faraó. Os monarcas passaram a ser “governadores” subordinados à autoridade faraônica.


                         


     PERÍODOS DA ÉPOCA DINÁSTICA

A Época Dinástica é dividida em três períodos:

Antigo Império (3200 a.C. – 2300 a.C.)

Capital: Mênfis

Foi inventada a escrita hieroglífica.

Construção das grandes pirâmides de Gizé, entre as quais as mais conhecidas são as de Quéops, Quéfrem e Miquerinos. Esses monumentos, feitos com blocos de pedras sólidas, serviam de túmulos para os faraós. Tais construções exigiam avançadas técnicas de engenharia e grande quantidade de mão-de-obra.

Invasão dos povos nômades > fragmentação do poder

Médio Império (c. 2040-1580 a.C.)

Durante 200 anos o Antigo Egito foi palco de guerras internas marcadas pelo confronto entre o poder central do faraó e os governantes locais – nomarcas. A partir de 2040 a.C., uma dinastia poderosa (a 12ª) passou a governar o País iniciando o período mais glorioso do Antigo Egito: o Médio Império. Nesse período:

● Capital: Tebas

● Poder político: o faraó dividia o trono com seu filho para garantir a sucessão ainda em vida

● Poder central controlava rigorosamente todo o país

● Estabilidade interna coincidiu com a expansão territorial

● Recenseamento da população, das cabeças de gado e de terras aráveis visando a fixação de impostos

● Dinamismo econômico

Os Hicsos

Rebeliões de camponeses e escravos enfraqueceram a autoridade central no final do Médio Império, permitindo aos hicsos - um povo de origem caucasiana com grande poderio bélico que havia se estabelecido no Delta do Nilo – conquistar todo o Egito (c.1700 a.c.). Os hicsos conquistaram e controlaram o Egito até 1580 a.C. quando o chefe militar de Tebas derrotou-os. Iniciou-se, então, um novo período na história do Egito Antigo, que se tornou conhecido como Novo Império.

As contribuições dos hicsos foram:

● fundição em bronze

● uso de cavalos

● carros de guerra

● tear vertical


                



Novo Império - (c. 1580 - 525 a.C.)

O Egito expulsou os hicsos conquistando, em seguida, a Síria e a Palestina.

● Capital: Tebas.

● Dinastia governante descendente de militares.

● Aumento do poder dos sacerdotes e do prestígio social de militares e burocratas.

● Militarismo e expansionismo, especialmente sob o reinado dos faraós Tutmés e Ramsés.

● Conquista da Síria, Fenícia, Palestina, Núbia, Mesopotâmia, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu.

● Afluxo de riqueza e escravos e aumento da atividade comercial controlada pelo Estado.

● Amenófis IV promoveu uma reforma religiosa para diminuir a autoridade dos sacerdotes e fortalecer seu poder implantando o monoteísmo (a crença numa única divindade) durante seu reino.

● Invasões dos “povos do mar” (ilhas do Mediterrâneo) e tribos nômades da Líbia conseqüente perda dos territórios asiáticos.

● Invasão dos persas liderados por Cambises.

● Fim da independência política.

Com o fim de sua independência política o Egito foi conquistado em 343 a.C. pelos persas. Em 332 a.C. passou a integrar o Império Macedônio e, a partir de 30 a.C., o Império Romano.

ASPECTOS ECONÔMICOS

Base econômica:

● Agricultura de regadio com cultivo de cereais (trigo, cevada, algodão, papiro, linho) favorecida pelas obras de irrigação.

● Agricultura extensiva com um alto nível de organização social e política.

● Outras atividades econômicas: criação de animais (pastoreio), artesanato e comércio.

ASPECTOS POLÍTICOS

Monarquia teocrática:

● O governante (faraó) era soberano hereditário, absoluto e considerado uma encarnação divina. Era auxiliado pela burocracia estatal nos negócios de Estado.

● Havia uma forte centralização do poder com anulação dos poderes locais devido à necessidade de conjugação de esforços para as grandes construções.

● O governo era proprietário das terras e cobrava impostos das comunidades camponesas (servidão coletiva). Os impostos podiam ser pagos via trabalho gratuito nas obras públicas ou com parte da produção



                           



ASPECTOS SOCIAIS

● Predomínio das sociedades estamentais (compostas por categorias sociais, cada uma possuía sua função e seu lugar na sociedade).

● O Egito possuía uma estrutura social estática e hierárquica vinculada às atividades econômicas. A posição do indivíduo na sociedade era determinada pela hereditariedade (o nascimento determina a posição social do indivíduo).

● A estrutura da sociedade egípcia pode ser comparada a uma pirâmide. No vértice o faraó, em seguida a alta burocracia (altos funcionários, sacerdotes e altos militares) e, na base, os trabalhadores em geral . A sociedade era dividida nas seguintes categorias sociais:

● O faraó e sua família - O faraó era a autoridade suprema em todas as áreas, sendo responsável por todos os aspectos da vida no Antigo Egito. Controlava as obras de irrigação, a religião, os exércitos, promulgação e cumprimento das leis e o comércio. Na época de carestia era responsabilidade do faraó alimentar a população.

● aristocracia (nobreza e sacerdotes). A nobreza ajudava o faraó a governar.

● grupos intermediários (militares, burocratas, comerciantes e artesãos)

● camponeses

● escravo

Os escribas, que dominavam a arte da escrita (hieróglifos), governantes e sacerdotes formavam um grupo social distinto no Egito.

ASPECTOS CULTURAIS

● A cultura era privilégio das altas camadas.

● Destaque para engenharia e arquitetura (grandes obras de irrigação, templos, palácios).

● Desenvolvimento de técnicas de irrigação e construção de barcos.

● Desenvolvimento da técnica de mumificação de corpos.

● Conhecimento da anatomia humana.

● Avanços na Medicina.

● Escrita pictográfica (hieróglifos).

● Calendário lunar.

● Avanços na Astronomia e na Matemática, tendo como finalidade a previsão de cheias e vazantes.

● Desenvolvimento do sistema decimal. Mesmo sem conhecer o zero, os egípcios criaram os fundamentos da Geometria e do Cálculo.

● Engenharia e Artes.

● Jogavam xadrez.

ASPECTOS RELIGIOSOS

● Politeísmo

● Culto ao deus Sol

● As divindades são representadas com formas humanas (politeísmo antropomórfico), com corpo de animal ou só com a cabeça de um bicho (politeísmo antropozoomórfico)

● Crença na vida após a morte (Tribunal de Osíris), daí a necessidade de preservar o cadáver, desenvolvimento de técnicas de mumificação, aprimoramento de conhecimentos médico-anatômicos.




 

                                         ANTIGUIDADE ORIENTAL

As mais antigas civilizações da história surgiram na Antiguidade Oriental entre os anos 4.000 a.C. e 2.000 a.C. Foram as chamadas civilizações hidráulicas.



As Principais civilizações da Antiguidade Oriental foram:

● egípcios (Vale do Nilo)

● mesopotâmicos (Vale do Tigre e Eufrates)

● hebreus (Vale do Jordão) fenícios (Líbano atual)

● persas (Planalto do Irã)

● hindus (Planície Indo-gangética)

● chineses (Vales do Tang-tse e Huang Ho).

Estas civilizações apresentaram características comuns como a escrita, a arquitetura monumental, a agricultura extensiva, a domesticação de animais, a metalurgia, a escultura, a pintura em cerâmica, a divisão da sociedade em classes e a religião organizada (estruturada com sacerdotes, lugares para reverenciar os deuses e assim por diante).

A invenção da escrita permitiu ao homem registrar e difundir ideias, descobertas e acontecimentos que ocorriam ao seu redor. Esse avanço é responsável por grandes progressos científicos e tecnológicos que possibilitaram o surgimento de civilizações mais complexas.

Exemplos de tipo de escrita:

● Suméria - cuneiforme (gravação de figuras com estilete sobre tábua de argila)

● Egito - hieroglífica (com ideogramas)

● Fenícia (atual Líbano) Fonético - (alfabeto)

                                                    


Apesar da fixação dos diversos grupos humanos em áreas próximas aos rios (abastecimento de água e comunicação) ter ocorrido em regiões distintas, a maioria das civilizações da Antiguidade se desenvolveu no Crescente Fértil. Esta área possui a forma de arco e estende-se do Vale do Jordão à Mesopotâmia, além de abrigar os rios Tigres e Eufrates. A revolução agrícola e a fixação de grupos humanos em locais determinados ocorreram simultaneamente no Crescente Fértil. Neste mesmo período outras civilizações se desenvolveram às margens dos rios Nilo (egípcia), Amarelo (chinesa), Indo e Gânges (paquistanesa e indiana).

ASPECTOS ECONÔMICOS

Predomínio da agricultura de subsistência e de regadio, devido ao aumento das comunidades ribeirinhas que tornaram-se conhecidas como civilizações hidráulicas. Neste período, a construção de canais de irrigação que permitiam levar a água onde fosse necessária era de grande importância.

Principal atividade: Cultivo de cereais. Comércio e artesanato eram atividades secundárias.

Exceção: fenícios, dedicados predominantemente ao comércio marítimo (talassocracia no Mediterrâneo).

ASPECTOS SOCIAIS

Predomínio da sociedade estamental; nessa, cada grupo social tem uma posição e uma função definida. A posição social é determinada pela hereditariedade. A estrutura é estática (não há mobilidade social) e hierárquica, sendo vinculada às atividades econômicas.

Regime de trabalho:

A maior parcela da comunidade trabalhava sob um regime de servidão coletiva . As Comunidades camponesas produziam excedentes agrícolas entregues ao Estado sob a forma de impostos (os camponeses não eram escravos já que viviam em comunidades, produziam seus próprios alimentos e construíam suas moradias).

Divisão da sociedade:

● Soberano e aristocracia (nobres e sacerdotes)

● Grupos intermediários (burocratas, militares, mercadores e artesãos).

● Camponeses

● Escravos utilizados na construção de obras públicas (obras de irrigação, templos, palácios e outros).

Exceções:

● Fenícios, sociedade de classes (hierarquia baseada na riqueza móvel).

● Hindus, sociedade de castas (de origem religiosa e absolutamente impermeável).

Particularidades e diferenças dos modelos econômicos e sociais:


                            





ASPECTOS RELIGIOSOS

Predomínio do politeísmo (acreditavam na existência de inúmeros deuses). Os deuses tinham estreitos vínculos com as atividades e as forças da Natureza.

Exceções:

● Monoteísmo: hebreus e egípcios durante o reinado do Faraó Amenófis IV

● Dualismo: persas (zoroastrismo).

Modelos Religiosos:


                                         



ASPECTOS POLÍTICOS

Estado fortemente centralizado que possuía as terras e controlava a mão-de-obra.

A religião justificava o poder absoluto do governante, por isto, neste período, havia predomínio das monarquias despóticas (absolutas) de caráter teocrático.

Teocracia é uma forma de governo na qual a autoridade, proveniente de um Deus, é exercida por seus representantes na terra. O Egito Antigo foi um dos exemplos mais extremados de teocracia.

Exceção:

Fenícios, organizados em cidades-estados monárquicas ou republicanas, controladas por oligarquias mercantis.

Modelos Políticos:

       


                                                   




ASPECTOS CULTURAIS

Forte influência religiosa na vida cultural, principalmente entre egípcios e hebreus.

Desenvolvimento científico mais importante entre os egípcios (Matemática e Medicina) e entre os caldeus (Matemática e Astronomia).

Arte principal: Arquitetura, tendo a Escultura e a Pintura como artes auxiliares.

Escrita predominantemente ideográfica (no Egito: hieróglifos; na Mesopotâmia: cuneiformes). Criação da escrita fonética pelos fenícios.

Direito baseado no princípio de Talião. Primeiro conjunto de leis escritas: Código de Hamurabi (Mesopotâmia).

MEIO AMBIENTE E SEUS IMPACTOS

As civilizações existentes nesse período tinham muitos pontos em comum. Entretanto, as condições ambientais e naturais nas quais viveram fizeram com que cada um desses grupos se desenvolvesse de forma única e independente.


   


CONTRIBUIÇÕES E REALIZAÇÕES DAS CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE ORIENTAL
















ISENÇÂO PARA O ENEM

 Nesta segunda feira dia 17 /04 , começa o prazo pera pedir a insenção da inscrição do enem e o prazo vai até dia 28 , fiquem atento e não percam a data.

As provas serão realizadas nos dias 05 e 12 de novembro.


    Qualquer duvida relacionada a enem ou conteudo de história ou geografia nos chama no nosso zap , o link está abaixo.

https://wa.me/qr/N5ERLVZDRKCYM1

 

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Relação de Filmes para o ENEM.

 Oi amigos e Amigas , depois de alguns anos resolvi voltar e me dedicar novamente a esse Blog que sempre foi meu xodó. 

Vamos trabalhar... Tem essa relação de 20 filmes relacionados a história.


1- A Lista de Schindler

É um clássico do cinema que aborda o Holocausto, baseado na trajetória real do enigmático Oskar Schindler, que salvou a vida de mais de 1.100 judeus dos nazistas.

2- Adeus Lênin

O filme fala sobre a queda do Muro de Berlim e a reunificação da Alemanha. No enredo, que se passa em 1989, pouco antes da queda do muro de Berlim, a sra. Kerne passa mal, entra em coma e fica desacordada durante os dias que marcaram o triunfo do regime capitalista. 

Quando ela desperta, sua cidade, Berlim Oriental, está modificada. Seu filho Alexander, com receio de que a excitação causada pelas drásticas mudanças possa prejudicar a sua saúde, decide esconder os acontecimentos. 

3 - Hotel Ruanda 

Neste filme se fala sobre o genocídio de Tutsis durante a Guerra Civil Ruandesa, em 1994. Neste ano em questão, um conflito político em Ruanda levou à morte de quase um milhão de pessoas em apenas 100 dias. Sem apoio dos demais países, os ruandenses tiveram que buscar saídas em seu próprio cotidiano para sobreviver. 

4 - 300 

A conhecida batalha de Termópilas, uma das várias travadas entre gregos e persas durante as chamadas Guerras Médicas, foi o que serviu de inspiração para o filme 300, que se passa na Grécia, em 480 antes de Cristo (A.C.). 

Foto: 300 / Reprodução

No enredo, o rei Leônidas e seus 300 guerreiros de Esparta lutam contra o numeroso exército do rei Xerxes. Após três dias de muita luta, todos os espartanos são mortos. O sacrifício e a dedicação destes homens uniu a Grécia no combate contra o inimigo persa.

5 - Coração Valente

No século XIII, soldados ingleses matam a mulher do escocês William Wallace. Para vingar a amada, ele resolve liderar seu povo em uma luta contra o rei inglês Edward I, com o objetivo de libertar a Escócia de uma vez por todas.

6 – Olga

Olga Benário é uma militante comunista alemã que é perseguida pela polícia e foge para Moscou. Lá ela fica encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. 

Com o fracasso da revolução, é presa com Prestes. Grávida de 7 meses, é deportada pelo Governo Vargas para a Alemanha nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão feminina do Campo de Concentração. 

7 - Guerra de Canudos

O ano é 1893 e Antônio Conselheiro junto com seus seguidores começam a tornar um simples movimento em algo grande demais para a República, que acabara de ser proclamada e que decide enviar vários militares para destruí-los. Os seguidores de Antônio Conselheiro apenas defendiam seus lares, mas a nova ordem não podia aceitar que humildes moradores do sertão da Bahia desafiassem a República. O objetivo é destruir os sertanejos. O episódio foi chamado de Guerra de Canudos.

8 - O diário de Anne Frank

Baseado em fatos reais, Anne Frank foi uma jovem alemã de origem judia que, com 13 anos, foi morar com a família em um esconderijo, chamado por ela como Anexo Secreto, em Amsterdam, na Holanda, devido a perseguição dos nazistas. Por mais de dois anos no esconderijo, ela escreve seus pensamentos cotidianos de 1942 a 1944. 

Foto: O diário de Anne Frank / Reprodução

9 - Agonia e êxtase 

Filme de 1965 que traz os conflitos entre o artista Michelangelo e o Papa Júlio II durante a confecção da pintura do teto da Capela Sistina, em 1505, no contexto do Renascimento Cultural. Um de seus trabalhos mais longos, Michelangelo ficou de 1508 a 1512 para narrar nove episódios do Gênese na pintura que havia sido encomendada pelo Papa.

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10- 1492: A conquista do Paraíso 

Conta as viagens de Cristóvão Colombo para a América no contexto da expansão marítima e comercial dos séculos XV e XVI. O filme relata o empenho de Colombo em conseguir apoio financeiro da Coroa Espanhola para sua expedição, o descobrimento em si da América, o comportamento que os europeus tiveram com os habitantes do Novo Mundo e a sua luta para colonizar um continente que ele descobriu por acaso, além de sua decadência na velhice.

11- A missão 

Também baseado em fatos reais, o filme relata os conflitos entre os jesuítas e a coroa espanhola durante o processo de conquista da América. O contexto histórico do filme é mais precisamente o da Guerra Guaranítica, que ocorreu entre 1750 e 1756, e que envolveu os índios guaranis e as tropas espanholas e portuguesas no sul do Brasil após a assinatura do Tratado de Madri.

12- Pra Frente, Brasil 

Em 1970, o Brasil inteiro torce e vibra com a seleção de futebol no México e prisioneiros políticos são torturados nos porões da Ditadura Militar, com inocentes sendo vítimas desta violência. O filme relata a prisão de um cidadão confundido com um ativista político durante o Regime Civil-Militar (1964-85).

13- Gandhi 

O filme conta a trajetória política de Mahatma Gandhi, figura principal da independência indiana. O enredo começa com a cena da morte de Gandhi e volta no tempo para contar sua experiência na África do Sul, ainda colonizada pela Inglaterra e, posteriormente, sua volta para Índia até a independência do país e a divisão entre Índia e Paquistão.

14- Mandela 

Inspirado na autobiografia de Nelson Mandela, lançada em 1994, o filme aborda todo o percurso traçado pelo líder sulafricano em sua luta pelo fim do Apartheid, que inclui 27 anos de cárcere pelo que acreditava. 

15- Cruzada 

No contexto do final da Segunda Cruzada, o filme aborda questões sobre o fanatismo religioso e a intolerância na Idade Média. No filme, um jovem ferreiro francês, guarda luto pela morte de sua esposa e filho. Ele recebe a visita de seu pai, que é também um conceituado barão do rei de Jerusalém, e dedica sua vida a manter a paz na Terra Santa. Após morte de seu pai, herda terras e um título de nobreza em Jerusalém. Determinado a manter seu juramento, decide permanecer no local e servir a um rei amaldiçoado como cavaleiro. 

16- Histórias Cruzadas 

Aborda a questão racial no sul dos Estados Unidos na década de 1960. O filme se passa em Jackson, pequena cidade no estado do Mississipi. Skeeter é uma garota branca da alta sociedade que retorna ao vilarejo determinada a se tornar escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, o que desagrada  parte da sociedade.

Foto: Histórias Cruzadas / Reprodução

17- Tempo de Glória 

A história do filme é sobre a primeira unidade formal do Exército dos EUA durante a Guerra Civil Americana formada totalmente de homens afro-americanos, e que é contada a partir do ponto de vista do Coronel Shaw, oficial comandante branco. Eles foram a primeira unidade do que se tornou conhecido como as United States Colored Troops e por suas ações heroicas em Fort Wagner.

18- Apocalipse Now 

Aborda o impacto psicológico que a Guerra do Vietnã causou em soldados americanos. Tem como enredo a história do personagem central, o oficial das Operações Especiais do Exército dos Estados Unidos, Capitão Benjamin Willard, do Comando de Assistência Militar, em uma missão para matar o Coronel Walter Kurtz, das Forças Especiais. Este foi no passado um soldado brilhante e aparamente enlouqueceu, comandando seu próprio exército como um semideus. 

19- Nascido em 4 de Julho 

Narra o regresso aos EUA de um jovem soldado que se torna paraplégico devido a um ferimento durante a Guerra do Vietnã. O filme aborda a luta do protagonista contra os preconceitos existentes na sociedade estadunidense em relação aos portadores de necessidades especiais, bem como seu engajamento no movimento pacifista.

20- O que é isso, companheiro? 

Descreve o episódio verídico do sequestro do embaixador estadunidense Charles Burke Elbrick durante o regime civil-militar brasileiro, por integrantes dos grupos guerrilheiros de esquerda MR-8 e Ação Libertadora Nacional.

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